A um mundo de
distância, Nessa, sobrinha do Rei dos Folk, começa a aprender os
mistérios da sua fé. Nem a jovem sacerdotisa nem o seu povo imaginam o
que lhes reserva o futuro.
Eyvind e Somerled
parecem destinados a seguir caminhos diferentes. Um torna-se um feroz
servidor de Thor e o outro um cortesão erudito. Uma viagem chefiada pelo
respeitado irmão de Somerled, Ulf, junta de novo os dois amigos, que
acompanham um grupo de colonos que se vai instalar numas ilhas
maravilhosas do outro lado do mar. Quando um facto trágico acontece a
bordo de um dos navios, Eyvind começa a suspeitar de que talvez não
tenha sido um acidente...
Li a famosa trilogia Sevenwaters há vários anos, demasiados anos para na verdade me lembrar dos pormenores da saga.
É o que acontece com o tempo: é muito difícil lembrar algumas histórias, mesmo aquelas que gostámos tanto. As leituras vão-se acumulando, sobretudo para alguém que lê tanto como eu, e as velhas histórias vão dando lugar a outras. Contudo, o que nunca desaparece é a emoção que a leitura planta em nós. Essa fica para sempre no coração. E é com muita saudade que guardo de Sevenwaters a paixão da leitura, o nervosismo que me assaltou em cada um dos livros. Bolas, como Marillier nos consegue enlouquecer de ansiedade!
Se ainda não lerem o livro A Filha da Floresta, façam-no. Não é um conselho, é mesmo uma ordem! Bastou-me ler uma trilogia para considerar Juliet Marillier uma das escritoras mais entusiasmantes que conheço.
É o que acontece com o tempo: é muito difícil lembrar algumas histórias, mesmo aquelas que gostámos tanto. As leituras vão-se acumulando, sobretudo para alguém que lê tanto como eu, e as velhas histórias vão dando lugar a outras. Contudo, o que nunca desaparece é a emoção que a leitura planta em nós. Essa fica para sempre no coração. E é com muita saudade que guardo de Sevenwaters a paixão da leitura, o nervosismo que me assaltou em cada um dos livros. Bolas, como Marillier nos consegue enlouquecer de ansiedade!
Se ainda não lerem o livro A Filha da Floresta, façam-no. Não é um conselho, é mesmo uma ordem! Bastou-me ler uma trilogia para considerar Juliet Marillier uma das escritoras mais entusiasmantes que conheço.
Esta Saga das Ilhas Brilhantes esperou nas minhas estantes muito, muito tempo até conseguir pegar nela. Não foi por falta de vontade: voltar a pegar em Marillier foi sempre um grande desejo. Ainda hoje estou apaixonado por Sevenwaters.
As expectativas eram altas, muito altas. Mas em vez da paixão que queria encontrar, perdura desta vez um certo sabor a desilusão.
O Filho de Thor é um conto nórdico, de Vikings e Pictos. Conta a história de Eyvind, um guerreiro norueguês, do seu melhor amigo Somerled e de Nessa, sacerdotisa das Ilhas Brilhantes. Eyvind é um guerreiro exímio, um verdadeiro filho de um deus, de mentalidade simples; Somerled é muito inteligente, astuto, com planos grandiosos que pretende concretizar a qualquer custo; Nessa é uma princesa, conhecedora de mistérios antigos, e habitante dessas ilhas belas e recheadas de magia. Começamos por conhecer os dois amigos e perceber a profunda amizade que os une, até os noruegueses chegarem às Ilhas Brilhantes e os acontecimentos se precipitarem, mudando a vida de todos para sempre.
Com Eyvind e Somerled, Marillier tentou escrever personagens um pouco mais exigentes. Os valores da amizade, da lealdade, os juramentos, são bastante discutidos e a autora tentou criar conflitos profundos à volta disso. De certa forma conseguiu-o, o que tornou o livro minimamente interessante.
Mas, infelizmente, a história é demasiado previsível. Desde o início do livro que se torna bastante evidente, nada do que acontece é uma surpresa. O único elemento inesperado (um certo objecto mágico) é na verdade uma peça da trama que aparece do nada no fim do livro, que oferece quase nenhum desafio para ser obtido e facilita muito a vida dos protagonistas. Em geral, apesar de nunca ter posto de lado o livro, senti-me aborrecido por tudo isto.
Não é a leitura compulsiva que estava à espera e incomoda-me bastante quando a magia é desculpa para soluções fáceis. Fora alguns danos colaterais, a resolução fácil dos problemas foi desapontante.
No entanto, a construção do enredo de Marillier está lá: a forma como ela apresenta as personagens, sobretudo a forma como ela desenvolve a inquietação do final. Grande parte do conflito final da história baseia-se numa luta contra o tempo, e é por isso que os livros de Marillier se tornam tão entusiasmantes, tão difíceis de largar ou de conter o nervosismo. Apesar de tudo, encontramos isso neste livro. Só tenho pena que a história em si não me tenha surpreendido tanto.
Juliet Marillier continua a ser uma escritora exímia, com uma capacidade extraordinária de contar histórias. Ela sabe tecer a narrativa, sabe a fórmula de agarrar o leitor, oh se sabe. Mas esta história em particular não resultou para mim. Demasiado previsível, e no fim pouco exigente. Não deixarei de ler o próximo volume, Máscara de Raposa, mas sinto-me mais desencorajado a ler outros livros dela. Prefiro reler Sevenwaters.
1 comentário:
Olá,
Estás a ver uma falha das grandes tenho que ler Marillier.
Estou à espera do teu conselho, por favor.
Boas leituras.
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