quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Balanço 2011

2011 foi um voo atribulado. Muita coisa se tem passado e o meu rating de leituras baixou consideravelmente. Confesso que pus os livros de lado. Continuo a amá-los como a melhores amigos, mas deixei de ser um leitor activo como já fui. Aliás, quantos livros li este ano? Segundo o blogue... 17 livros. Parece-me ridículo, portanto, fazer um Top. Não foi sequer um ano em que tenha lido grandes livros (2010 foi um ano muuuuuuuuuuuuito melhor).

Realço:

- Sentença de Morte, de Val McDermid: um policial estrondoso, uma leitura inesperada que me captou absolutamente a atenção e que aconselho vivamente a qualquer leitor. Acredito que, mesmo que este ano tivesse lido muitos bons livros, este continuaria a destacar-se;
- Dead to the World, de Charlaine Harris: o melhor livro de 2011. Desde o primeiro livro que esta série é cada vez melhor e neste quarto livro atinge o seu auge, com das melhores personagens que alguma vez encontrei, enredos originais, muita emoção, muito mistério, de cortar a respiração e pedir por mais. A autora ainda não conseguiu atingir, para mim, o que atingiu com este livro;
- Dead Until Dark, Living Dead in Dallas e Club Dead, de Charlaine Harris: os três livros que antecedem o que referi acima. A construção de uma história fantástica, a descoberta de personagens fascinantes e a preparação para uma grande série, mais uma vez com o culminar no quarto livro. Porém, bastaram estes três primeiros para me deixarem fã da série;
- O Barbeiro, o Chef e o Artista, de Ceridwen Dovey: se este ano tivesse sido mais forte em leituras, de certeza que não destacava este livro. Mas não foi, e Dovey revelou-se a minha escritora-revelação do ano.  Não apenas um enredo que se mostra bem pensado mas sobretudo uma escrita que tem muito para dar.
- Revolutionary Road, de Richard Yates: ainda não escrevi a minha opinião, mas posso já dizer que é um livro digno de ser lido. Se não se importam de ler um livro mais preocupado a andar por cima das suas personagens do que a contar uma história, este é o livro. Gostei bastante da maneira como os intervenientes são apresentados, alguns deles explorados até ao seu fundo. Não são, contudo, personagens pelas quais nos apaixonemos, muito pelo contrário (há demasiada frustração e tragédia nas suas cabeças para conseguirmos gostar deles).

O prémio de Maior Desilusão do Ano vai para No Reino de Glome, de C. S. Lewis. Está longe do imaginário criado em Nárnia, essa sim uma verdadeira obra-prima. Infelizmente, é uma leitura dispensável.

É isto. A todos desejo um feliz 2012 e que os livros continuem a ser os vossos melhores amigos. Infelizmente, prevejo mais um ano em que as leituras vão ser muito poucas (talvez menos ainda do que 2011), mas continuarei por cá. Boas leituras!

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