quinta-feira, 1 de maio de 2008
Os Pilares da Terra - Volume II, de Ken Follett
Publicado pela primeira vez em 1989, Os Pilares da Terra surpreendeu o universo editorial ao tornar-se gradual mas inabalavelmente um clássico da ficção histórica, que continua a maravilhar leitores de todo o mundo e que a Presença lança agora em dois volumes. Na Inglaterra do século XII, Tom, um humilde pedreiro e mestre-de-obras, tem um sonho majestoso – construir uma imponente catedral, dotada de uma beleza sublime, digna de tocar os céus. E é na persecução desse sonho que com ele e a sua família vamos encontrando um colorido mosaico de personagens que se cruzam ao longo de gerações e cujos destinos se entrelaçam de formas misteriosas e surpreendentes, capazes de alterar o curso da história - Ellen, uma mulher enigmática que vive à margem da sociedade e cujo passa do esconde um segredo; Philip, prior da cidade de Kingsbridge e que vai supervisionar a construção da catedral; Aliena e Richard, ricos herdeiros destituídos das suas terras e títulos; William, o cavaleiro sem escrúpulos; e Waleran, o bispo disposto a tudo para obter o que pretende. À medida que assistimos à edificação de uma obra única envolvendo suspense, corrupção, ambição e romance, a atmosfera autêntica do quotidiano da Europa medieval em toda a sua grandeza absorve-nos irremediavelmente, ousando desafiar os limites da nossa imaginação. Recriação magistral de um tempo de conspirações, delicados equilíbrios de poder e violência. Os Pilares da Terra é decididamente a obra-prima de um autor que já vendeu 90 milhões de livros em todo o mundo.
Excelente. É dos meus livros favoritos.
Continua tão empolgante e cativante como o primeiro, e não descansei enquanto não cheguei ao fim. Não que fosse muito imprevisível, mas conseguiu surpreender-me.
Mais uma vez, seguimos o fio condutor da construção da catedral de Kingsbridge. A esta vão-se ligar, directa ou indirectamente, uma série de personagens que absorvemos. Tal como no primeiro volume (embora o livro, originalmente, não seja dividido) continuamos a ter aquelas emoções quanto às personagens, continuamos delirados por ver a história à nossa frente e queremos fazer parte de tudo, queremos mudar o curso das coisas e tornarmo-nos nós próprias personagens. Delirante.
É extraordinário como as personagens amadurecem. Se voltarmos ao início, parece que faz parte de uma outra vida, e apercebemo-nos o quanto as personagens crescem. Espectacular.
O livro concentra-se também noutras histórias, e os mesmos temas voltam à baila: ambição por poder, conspirações, violência e romance. Juro, cada vez que lia apetecia-me chorar por instantes... =)
É um livro grande mas que se lê muito bem. Tem uma descrição muito mais rica e muitos mais acontecimentos se desenrolam ao longo da história, os quais mudam constantemente o destino. E um certo suspense se mantém até ao fim, para finalmente suspirarmos de saudade, por o livro ter chegado ao fim. Apetece ficar nesta história para sempre!
Uma boa reconstituição histórica, na minha opinião. Só encontrei uma falha: naquela altura não havia a Espanha unificada, e o autor menciona-a. Mas não fez qualquer diferença.
Agora, tenho de culpar não o autor mas a própria editora! Muitas vezes, do princípio ao fim, vi palavras com uma letra a menos ou a mais: "perdeiro" em vez de pedreiro, "desiluão" em vez de desilusão, e estes são apenas alguns exemplos. Deviam fazer uma revisão quanto à impressão.
Mas o livro é fenomenal. Tive pena de chegar ao fim, mas foi uma experiência incrível. Embrenharmo-nos naquela teia de segredos, passado com o presente, personagens, conspirações, ambições e amores, este livro é, de facto, uma obra monumental!
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8 comentários:
É muito bom ver tanto entusiasmo por um livro. A minha opinião já a conheces, mas posso dizer que o balanço final é bastante positivo :)
Quanto aos erros de impressão/revisão, infelizmente já começam a ser um habitué...
Espero conseguir ler este livro. Está na minha lista, mas tem sempre surgido outros.
Quanto aos erros, parece que as revisões são cada vez mais despreocupadas e acho isso lamentável. Pagamos para ser bem servidos e ainda levamos com erros, por vezes, demasiado grosseiros para acreditarmos neles.
Pedro deixas-me cada vez mais curiosa em relação a este "par" de livros :)
Provavelmente pegarei nesses mesmo quando acabar de ler "O Ladrão dos Céus", tal o teu entusiasmo!
(ai que dilemas... a encomenda da Fnac está para chegar, com o novo do James Rollins, e os outros 2 do Clive Cussler... Quero FERIAS, para ler, ler, ler, ler ,ler :))
Obrigada pela sugestão :)
Tanta coisa boa para ler e tão pouco tempo...
beijo
Pronto, está decidido! Leitura obrigatória num futuro próximo!
Eu também preciso de férias! ;)
Canochinha,
este livro foi uma surpresa, e por isso adorei. Os erros são uma desgraça, e pelos vistos não é o único (da Presença lembro-me que já leste um livro com erros ortográficos: P.S.: I Love You).
Cristina,
aconselho o livro, podes começar por pô-lo em primeiro lugar. Os erros são uma vergonha, e como dizes pagamos (bem!) para vermos um erro que, sem querer, interrompe a leitura!
Anaaaatchim,
se decidires pegar neles após O Ladrão dos Céus, só posso dizer bem, e mesmo que o primeiro volume te desiluda não desistas! Ainda bem que estás para receber os livro (eu deliro cada vez que compro um). E sim, é altura, o tempo para ler até cair para o lado! Também quero férias, rápido!
Beta,
o problema é sempre o mesmo: falta de tempo... Por isso mesmo, férias para a gente ler!
João,
todos precisam de férias! Espero que vás gostar do livro.
Um grande abraço
Não li todo o post porque estou a terminar o I volume d'Os Pilares da Terra e apenas quero partilhar que estou a adorar!
Gostei mto do blog, voltarei :)
Djamb,
obrigado pela partilha. Eu adorei, como podes ter visto, delirei! Espero que também venhas a gostar tanto quanto eu!
Volta, que és bem vindo! =)
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